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Genética e Epigenética

Grande parte da população já ouviu ou conhece alguém que ouviu a frase: 

Ah, mas isso não tem jeito… é genético! 

Essa frase pode ser colocada em uma doença rara ou mesmo no aumento do colesterol que é mais comum entre a população. De uma certa forma, captamos isso como uma informação que nos impede de achar uma cura pra tal doença, justamente porque não podemos modificar algo que está em nós e pronto.

Mas eu estou aqui hoje pra te mostrar que OS GENES NÃO COMANDAM NOSSO DESTINO. Dizer que a família toda tem uma doença, não significa que vc a terá. A não ser que você “insista no erro”. 

O Projeto Genoma Humano foi criado com muitas expectativas diante da medicina a fim de desvendar cada gene humano e poder previnir ou alertar as doenças que a pessoa teria. Mas os geneticistas tiveram uma grande surpresa (terrível pra eles) ao descobrir que, ao contrário das estimativas de 120 mil genes, o genoma humano tem apenas 25 mil genes (Pennisi, 2003; Pearson, 2003; Goodman, 2003) (hoje em dia em torno de 30 mil mapeados). Pra vc ter uma idéia do tamanho que isso representa, um verme primitivo, Caenorhabditis, tem pouco mais de 900 células e aproximadamente 24 mil genes. Nosso infinitamente mais complexo organismo com 50 trilhões de células possui alguns mil genes a mais que um verme primitivo e aproximadamente o mesmo número de genes que roedores.
Isso prova que, destinar nossa vida ou nossas doenças aos nosso genes é algo mínimo perto do que podemos intervir.
A nossa genética corresponde até 25% daquilo que não modifica, então, os outros 75% nós podemos mexer. Que são os fatores EPIGENÉTICOS.

O termo Epigenética significa CONTROLE SEBRE A GENÉTICA. Todas as influências externas do ambiente que vivemos, do stress, da alimentação, do comportamento que temos ante nossos problemas interferem sobre a genética. 

Existem genes ligados a inflamação que podem ser modulados com algumas estratégias alimentares, por exemplo diminuindo alimentos inflamatórios tipo as farinhas, açúcares, industrializados; a microfisioterapia que também auxilia no controle inflamatório do organismo; fazer um controle do stress com atividade física regular, meditação, suplementação específica para controle inflamatório, etc. 

Com essas estratégias, podemos SILENCIAR os fatores que expressam esse gene, diminuindo as condições inflamatórias que poderiam acontecer.

Esse é só um exemplo de como podemos intervir positivamente em diversas doenças que foram caracterizadas como genéticas e tiveram como tentativa de tratamento somente o uso de medicamentos. 

A epigenética está ai para todos que QUEREM efetivamente melhorar daquilo que incomoda. Depende somente de nós estimularmos de maneira correta e eficiente nosso corpo pra poder ter pleno funcionamento da nossa tão incrível máquina.

Fisioterapauta Especialista em Microfisioterapia e Acupultura